quarta-feira, 14 de novembro de 2012


Entre alguns segundos fracionados: sonhar de olhos abertos, refletir a luz que vem de dois, um encontro. Mesmo que escondido, mesmo que no escuro, nas entrelinhas pra ninguém notar, ainda é nosso. E estaremos lá. No fim da página. Na última linha. Na ultima letra. Nas ultimas gotas da chuva até os últimos raios dos pôr-do-sol. É sempre melhor te encontrar no silêncio - e ainda sem palavras - permanecer. Sem saber entrar, sem precisar sair.
Conversa de olhares mudos, o silêncio se transforma em um eco que só nós podemos ouvir. E sentir é o nosso segredo.